Amanheci mais velho
Ontem amanheci mais velho. Deixei os 20 para estrear nos 30. Engraçado é que não me sinto muito diferente. Aliás, revendo alguns vídeos antigos, continuo me sentindo como um garoto de 13 anos.
Minhas principais dúvidas sobre a vida ainda permanecem. Continuo gostando de coisas que gostava na época e, mesmo mais pesado e mais velho, me sinto disposto para uma partida de futebol, umas braçadas na piscina ou até mesmo uma corrida. Pena que se sentir disposto não significa ter vigor.
Mas, algumas coisas eu aprendi. Principalmente nesses últimos anos. Aprendi que na vida eu preciso de amigos. Amigos de verdade, destes que a gente pode abrir o coração e contar nossas piores verdades, nossas fragilidades. Preciso de gente do meu lado e preciso estar ao lado de gente, exercendo minha humanidade. Chorar e rir junto. Compartilhando e sendo sincero, sem máscaras. Aprendi a valorizar isso e a desejar isso do próximo.
Aprendi que preciso de mentores. De mestres que me ajudem a enxergar onde não consigo ver nada. Que iluminem o caminho. Mestres que morem perto de mim, que possam estar comigo através de um telefonema ou através das páginas dos livros. Preciso de exemplos vivos de que é possível, sim, uma vida digna, honesta, amável e solidária. Preciso desses heróis de verdade.
Aprendi que os mais velhos sabem mais sobre a vida e que merecem ser ouvidos e respeitados. Da mesma forma, descobri que já possuo a responsabilidade de ser um exemplo para os mais novos. De ser referência para quem está começando seus passos.
Aprendi que família é expressão da Graça de Deus. Que viver em paz, no lar, é melhor do que barras de ouro ou sucesso. Que é possível, sim, melhorar e aperfeiçoar.
Aprendi também que gentileza, bondade e doçura é um dever de todo aquele que se chama cristão.
Tenho descoberto que a felicidade não está lá, mas sim aqui. Que não preciso “ter”, “ser” ou “chegar até lá” para ser feliz.
Descobri que preciso aprender a ser mais tolerante. Que preciso deixar de mentir, mesmo quando me sinto encurralado.
Aprendi que dizer “não” faz um bem danado. Que há sabedoria nas pessoas simples e que chorar ou dar gargalhadas é o maior barato.
Aprendi que preciso conhecer meus limites e identificar minhas fraquezas. Que, como no exemplo bíblico do rei Davi, quando eu for confrontado com minha maldade e mazelas, devo ter humildade para reconhecê-las e admiti-las dentro de mim.
Aprendi que não posso viver sem fé. E que minha fé não precisa ser a melhor, a mais certa, a inerrável. Aprendi que duvidar é uma virtude. Que a fé só é válida se conquistar meu coração e minha mente.
Aprendi que tudo passa rápido demais. Como um tiro, um som estridente que logo não existe mais. Aprendi a ser grato por viver até agora. E que a vida é bonita, é bonita e é bonita.
Minhas principais dúvidas sobre a vida ainda permanecem. Continuo gostando de coisas que gostava na época e, mesmo mais pesado e mais velho, me sinto disposto para uma partida de futebol, umas braçadas na piscina ou até mesmo uma corrida. Pena que se sentir disposto não significa ter vigor.
Mas, algumas coisas eu aprendi. Principalmente nesses últimos anos. Aprendi que na vida eu preciso de amigos. Amigos de verdade, destes que a gente pode abrir o coração e contar nossas piores verdades, nossas fragilidades. Preciso de gente do meu lado e preciso estar ao lado de gente, exercendo minha humanidade. Chorar e rir junto. Compartilhando e sendo sincero, sem máscaras. Aprendi a valorizar isso e a desejar isso do próximo.
Aprendi que preciso de mentores. De mestres que me ajudem a enxergar onde não consigo ver nada. Que iluminem o caminho. Mestres que morem perto de mim, que possam estar comigo através de um telefonema ou através das páginas dos livros. Preciso de exemplos vivos de que é possível, sim, uma vida digna, honesta, amável e solidária. Preciso desses heróis de verdade.
Aprendi que os mais velhos sabem mais sobre a vida e que merecem ser ouvidos e respeitados. Da mesma forma, descobri que já possuo a responsabilidade de ser um exemplo para os mais novos. De ser referência para quem está começando seus passos.
Aprendi que família é expressão da Graça de Deus. Que viver em paz, no lar, é melhor do que barras de ouro ou sucesso. Que é possível, sim, melhorar e aperfeiçoar.
Aprendi também que gentileza, bondade e doçura é um dever de todo aquele que se chama cristão.
Tenho descoberto que a felicidade não está lá, mas sim aqui. Que não preciso “ter”, “ser” ou “chegar até lá” para ser feliz.
Descobri que preciso aprender a ser mais tolerante. Que preciso deixar de mentir, mesmo quando me sinto encurralado.
Aprendi que dizer “não” faz um bem danado. Que há sabedoria nas pessoas simples e que chorar ou dar gargalhadas é o maior barato.
Aprendi que preciso conhecer meus limites e identificar minhas fraquezas. Que, como no exemplo bíblico do rei Davi, quando eu for confrontado com minha maldade e mazelas, devo ter humildade para reconhecê-las e admiti-las dentro de mim.
Aprendi que não posso viver sem fé. E que minha fé não precisa ser a melhor, a mais certa, a inerrável. Aprendi que duvidar é uma virtude. Que a fé só é válida se conquistar meu coração e minha mente.
Aprendi que tudo passa rápido demais. Como um tiro, um som estridente que logo não existe mais. Aprendi a ser grato por viver até agora. E que a vida é bonita, é bonita e é bonita.