Usina de Pautas

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Local: São Paulo, SP, Brazil

"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!!!” – Mário Quintana -------------------------------- “Quando crescer quero ser exatamente igual ao que era quando criança: eu mesmo”. (Eu) Marcelo Santos é jornalista e trabalha como repórter. Pretende no futuro ser escritor,roteirista, poeta, biógrafo. Também esposo, pai, filho, irmão, neto, sobrinho e amigo de muita gente.

segunda-feira, março 26, 2007

O mais indigno dos repórteres


Graças a Deus, há dois anos deixei de trabalhar apenas por dinheiro. Engana-se quem pensa que tenho um alto salário (muito pelo contrário). Também é claro que ainda exijo ser remunerado pelo meu trabalho, mas, não tem sido essa a minha principal motivação.

Nesta última semana, alcancei mais um objetivo de vida. Consegui publicar uma reportagem na tradicional revista Problemas Brasileiros (www.sescsp.org.br/sesc/revistas/pb), uma publicação do SESC-SP, com 45 anos de história. Isso, para mim, é um golaço. Aliás, nos últimos meses, consegui duas grandes vitórias: escrever para a Problemas Brasileiros e para a Revista do Brasil (http://www.revistadobrasil.net/rdb6/cultura.htm), duas publicações que respeito e admiro.

Tenho descoberto, com essas vitórias, que esse meu caminho não é marcado por uma excelência profissional, por um profundo conhecimento cultural ou habilidade técnica. Não. Sou o mais indigno dos repórteres. Tropeço nas palavras, nos pensamentos. Esbarro na falta de uma consistente bagagem acadêmica e cultural. Na fluência de outros idiomas. O que tem me ajudado é a Fé. Submisso, coloco meu coração diante de Deus. Em oração, eu peço que meu coração ardentemente desejou. Em oração vejo o que com os olhos naturais não poderia perceber. Sinto, respiro, me emociono. É assim que começo a escrever. Que planejo as pautas e que descubro, a cada dia, uma nova face da vida. Vejo que a Graça transcende espaços físicos, dogmas. Vejo que a fé não pode ser subjugada, catalogada e colocada à venda.

Fazei prova de mim, diz o bom Deus. Suas misericórdias duram para sempre. É assim, pela fé, que alcanço atalhos, ou melhor, outros caminhos.

Por isso, eu sou grato por esse cuidado que transcende meus esforços. Que me faz vivo e cheio de esperança. Que me faz sonhador, mesmo quando acordado.