A Prova
Depois de oito meses de atraso, fui ao Detran renovar minha carteira de habilitação. Para tal, foi preciso, além dos procedimentos básicos como exame médico e recolhimento de taxas, realizar uma prova de Direção Defensiva e Primeiros Socorros.
Quem me conhece sabe que sou calmo, dirijo com cuidado e nunca - ou quase nunca - fui imprudente ao volante. Nunca bati e multa foi apenas uma, por passar no farol amarelo/vermelho, atrás de um ônibus que me roubou a visibilidade (aquele guarda Fiii.. $@@!!).
Estudei pouco, fiz alguns simulados pela Internet, agendei meu exame e segui para o Detran.
No Detran, a mesma coisa. Por fora, as belas formas arquitetônicas assinadas pelo gênio Oscar Niemeyer; por dentro, um local meio obscuro, com despachantes por todo lado em conversas sobre como dar a volta em seus clientes. Desviei de uma alcatéia deles e prossegui para o local da avaliação.
Uma fila apontava para a sala. Entrei e logo fui dirigido à uma mesa empoeirada, número 33. Na espera, que sempre é angustiante, comecei a matutar: 33 foi a idade que Jesus foi crucificado, exposto em vergonha ... ... será que significa que vou padecer também??
Logo afastei o pensamento desanimador, olhei para o relógio e ainda faltavam quinze minutos para o início do embate, digo, prova.. Passei o dedo sobre a mesa, li algumas inscrições como "É nois!" "Z/N" entre outras e me deparei com um pequeno papel de chiclete amassado.
Na mesa havia também um buraco daqueles que servem para passar fios e logo inventei um jogo. A regra era: caso conseguisse colocar aquele papelzinho no buraco, dando um toque (simulando um chute) com o dedo, significaria que passaria no exame. Tentei umas 20 vezes. Ora o papel passava a marca, ora parava próximo. Vi que era quase impossível conseguir o tento e mudei a regra do jogo a meu favor, afinal o jogo era meu, tá.
Agora a lei seria: caso conseguisse colocar o papel pelo buraco, significaria que não conseguiria passar no teste. Primeira tentativa - meio displicente, é verdade - e o papel foi longe. Na segunda, flupt. O papel entrou como se estivesse sido colocado cuidadosamente no orifício.
Que droga! - pensei. Nisso, a prova começou a ser distribuída. O que eu imaginava ser fácil, tornou-se um tormento.
Qual é a quantidade de passos que devem ser dadas para se colocar um sinalizador em uma estrada cujo limite máximo de velocidade é de 80 por hora, mas que esteja sob chuva? Em qual situação deve tirar o cinto de segurança do acidentado? Fiquei atordoado....
No dia seguinte, fui ao Poupatempo obter minha resposta....
Quem me conhece sabe que sou calmo, dirijo com cuidado e nunca - ou quase nunca - fui imprudente ao volante. Nunca bati e multa foi apenas uma, por passar no farol amarelo/vermelho, atrás de um ônibus que me roubou a visibilidade (aquele guarda Fiii.. $@@!!).
Estudei pouco, fiz alguns simulados pela Internet, agendei meu exame e segui para o Detran.
No Detran, a mesma coisa. Por fora, as belas formas arquitetônicas assinadas pelo gênio Oscar Niemeyer; por dentro, um local meio obscuro, com despachantes por todo lado em conversas sobre como dar a volta em seus clientes. Desviei de uma alcatéia deles e prossegui para o local da avaliação.
Uma fila apontava para a sala. Entrei e logo fui dirigido à uma mesa empoeirada, número 33. Na espera, que sempre é angustiante, comecei a matutar: 33 foi a idade que Jesus foi crucificado, exposto em vergonha ... ... será que significa que vou padecer também??
Logo afastei o pensamento desanimador, olhei para o relógio e ainda faltavam quinze minutos para o início do embate, digo, prova.. Passei o dedo sobre a mesa, li algumas inscrições como "É nois!" "Z/N" entre outras e me deparei com um pequeno papel de chiclete amassado.
Na mesa havia também um buraco daqueles que servem para passar fios e logo inventei um jogo. A regra era: caso conseguisse colocar aquele papelzinho no buraco, dando um toque (simulando um chute) com o dedo, significaria que passaria no exame. Tentei umas 20 vezes. Ora o papel passava a marca, ora parava próximo. Vi que era quase impossível conseguir o tento e mudei a regra do jogo a meu favor, afinal o jogo era meu, tá.
Agora a lei seria: caso conseguisse colocar o papel pelo buraco, significaria que não conseguiria passar no teste. Primeira tentativa - meio displicente, é verdade - e o papel foi longe. Na segunda, flupt. O papel entrou como se estivesse sido colocado cuidadosamente no orifício.
Que droga! - pensei. Nisso, a prova começou a ser distribuída. O que eu imaginava ser fácil, tornou-se um tormento.
Qual é a quantidade de passos que devem ser dadas para se colocar um sinalizador em uma estrada cujo limite máximo de velocidade é de 80 por hora, mas que esteja sob chuva? Em qual situação deve tirar o cinto de segurança do acidentado? Fiquei atordoado....
No dia seguinte, fui ao Poupatempo obter minha resposta....
2 Comments:
Não vai contar se passou ou não?
Não vai atualizar este blog?
Beijos.
Ô, da escolta: obrigada pelo comentário no meu blog.
A cada dia mais, e definitivamente, não posso viver sem suas críticas e elogios, sem suas pegadas de pé... não posso viver sem você. Dá pra entender isso.
Te amo!
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