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"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!!!” – Mário Quintana -------------------------------- “Quando crescer quero ser exatamente igual ao que era quando criança: eu mesmo”. (Eu) Marcelo Santos é jornalista e trabalha como repórter. Pretende no futuro ser escritor,roteirista, poeta, biógrafo. Também esposo, pai, filho, irmão, neto, sobrinho e amigo de muita gente.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

A Prova

Depois de oito meses de atraso, fui ao Detran renovar minha carteira de habilitação. Para tal, foi preciso, além dos procedimentos básicos como exame médico e recolhimento de taxas, realizar uma prova de Direção Defensiva e Primeiros Socorros.

Quem me conhece sabe que sou calmo, dirijo com cuidado e nunca - ou quase nunca - fui imprudente ao volante. Nunca bati e multa foi apenas uma, por passar no farol amarelo/vermelho, atrás de um ônibus que me roubou a visibilidade (aquele guarda Fiii.. $@@!!).

Estudei pouco, fiz alguns simulados pela Internet, agendei meu exame e segui para o Detran.

No Detran, a mesma coisa. Por fora, as belas formas arquitetônicas assinadas pelo gênio Oscar Niemeyer; por dentro, um local meio obscuro, com despachantes por todo lado em conversas sobre como dar a volta em seus clientes. Desviei de uma alcatéia deles e prossegui para o local da avaliação.

Uma fila apontava para a sala. Entrei e logo fui dirigido à uma mesa empoeirada, número 33. Na espera, que sempre é angustiante, comecei a matutar: 33 foi a idade que Jesus foi crucificado, exposto em vergonha ... ... será que significa que vou padecer também??

Logo afastei o pensamento desanimador, olhei para o relógio e ainda faltavam quinze minutos para o início do embate, digo, prova.. Passei o dedo sobre a mesa, li algumas inscrições como "É nois!" "Z/N" entre outras e me deparei com um pequeno papel de chiclete amassado.

Na mesa havia também um buraco daqueles que servem para passar fios e logo inventei um jogo. A regra era: caso conseguisse colocar aquele papelzinho no buraco, dando um toque (simulando um chute) com o dedo, significaria que passaria no exame. Tentei umas 20 vezes. Ora o papel passava a marca, ora parava próximo. Vi que era quase impossível conseguir o tento e mudei a regra do jogo a meu favor, afinal o jogo era meu, .

Agora a lei seria: caso conseguisse colocar o papel pelo buraco, significaria que não conseguiria passar no teste. Primeira tentativa - meio displicente, é verdade - e o papel foi longe. Na segunda, flupt. O papel entrou como se estivesse sido colocado cuidadosamente no orifício.

Que droga! - pensei. Nisso, a prova começou a ser distribuída. O que eu imaginava ser fácil, tornou-se um tormento.

Qual é a quantidade de passos que devem ser dadas para se colocar um sinalizador em uma estrada cujo limite máximo de velocidade é de 80 por hora, mas que esteja sob chuva? Em qual situação deve tirar o cinto de segurança do acidentado? Fiquei atordoado....

No dia seguinte, fui ao Poupatempo obter minha resposta....

2 Comments:

Blogger Elaine Castilho said...

Não vai contar se passou ou não?
Não vai atualizar este blog?
Beijos.

2:35 AM  
Blogger Elaine Castilho said...

Ô, da escolta: obrigada pelo comentário no meu blog.

A cada dia mais, e definitivamente, não posso viver sem suas críticas e elogios, sem suas pegadas de pé... não posso viver sem você. Dá pra entender isso.
Te amo!

1:39 PM  

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